Lost to Apathy

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Parisienne Moonlight II

Como é que a realidade se metamorfoseou em memórias?
Por perto, por enquanto, o ceptro cardíaco aguarda sabendo que desta vez não se enganou.
Porque quando dói é a tua reminiscência que eu inspiro. E eu sei, só, como não parou de doer tanto.
Soube dizer que não sabia quando não queria dizer mais nada, e depois acrescentar que só a ti eu soube dizer tudo.
(Sempre soubeste quem eu sou)
Ia pedir desculpa porque não tentei lutar por ti, mas depois arrependi-me.
Enquanto não passa nem sara eu não sigo nem digo.
Ainda assim espero, a cada dia, beijar na tua boca, as palavras mudas que não disse a mais ninguém.
Hoje, como sempre, lembrei-me.



HB