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Foi quando me deram três euros para salvar o mundoQue pensei só me faltarem dois e uma alma para me conseguir dissolução
Então gastei-os e a mim na letargia do desejo
Do que vi e só vi
Que não senti nem entendi
Que morreu no meu coração por vezes.
Tinha os olhos azuis do fogo, a miúda
Bonita de beleza e de outras coisas que tal
Foi pena.
Estava bêbado de agonia
Deveras fumado pelo meu espírito
Que nem consegui invadir aquela imensidão
E a diferença no sentir e no fazer
É eu saber mentir melhor
Fingir alguns sussurros de silencio
Calados pela solidão.
E a miúda, azul de olhos, sorriu.
Eu arrebatado roguei limpar com dor no mar do azul
E lutar os olhos do seu fogo,
Frustrado na melancolia de lábios secos envoltos de fumo,
Possuído pelo cancro da emoção.
No mundo que dormi e sonhei com ela
Sorri-me de fantasia no longe beijo dela
E sempre nos gritamos ao mundo
Aguardando finalmente sermos sem fim.
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