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Com os seus lábios senti o mundo nelaVezes e vezes sem fôlego
Era para o corpo o beijo para sempre da alma
E para nós nunca houve realmente um amanhã
Dia após queda
Nos abraços do dia a dia
Fomos o que seremos e quisemos
Enquanto o tempo deixou
Mas não só a mim o beijo tocou
E tirou o fôlego do fogo no peito
No porém do toque tão dado
O beijo, o tal, só a mim pertencia.
Porque o fogo do fôlego partilhado
Só queimou no meu peito trocado
Pertencendo aos beijos não dados
A diferença do que só a mim não tocou
Todos te tocaram
Mas ninguém te trocou como eu
Alguns de todos te beijaram
Mas só e só o meu beijo beijou
O fogo do desejo do beijo
Que havia por dar em ti
Tive de beijar e tocar o fundo
Para me lembrar agora e para sempre
Que não mais soube beijar sem ti
E na vida da mentira viva
Sempre fomos o que seremos, eu e tu
A cada beijo que passava
Soube que não foi bem beijar assim.
J*
1 comment(s):
a tua poesia lembra-me das elegias romanas. Aquele ir-muito-fundo-com-as-palavras-simples. Gostei disto. Não há muito mais a dizer sobre o poema, o melhor é reler, e sabes que não digo isto por indiferença ou fuga, o conteúdo é verdadeiramente portentoso, familiar e tocante. Mas, de qualquer forma, o tocante já é uma regra aqui.
parabéns man.
keep it up.
PS: CARALHOS MAIS A PUTA DE VERIFICAÇAO DE PALAVRAS. QUE SECA.
By
Subterranian \ Ultravioleta, at
sexta-feira, julho 27, 2007
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