Lost to Apathy

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Longe do Sol ( Vida )

Losses, losers and more, gain of life's pleasures cohorts listen
behind the doors to a life sheltered in, less than zero in me
all my walls falling down, pains, aloft misery
I'm sure that the lessons were learned I'm sure that the punishments
went well deserved by the pawn in the plan taste of shit bitterness
walk from me everything systematically



Qualquer um, Qualquer lugar

Esperança e o destino estão mortos, finalmente.
Já não invadem os pensamentos: sonhos de um sonho que nunca existiu. O reflexo dos actos obedece à lei universal quando as acções se tornam em reacções. Tinha esperança em poder dizer que nunca se passou nada no mundo, que nunca lutaram, mas ao deparar-se todos os dias com os destroços da guerra tornou-se inevitável acordar mais um pouco: sentir.
Pesadelos imundos invadem a realidade estéril dos pensamentos desse alguém. As necessidades imensas de uma outra personalidade preenchem os medos indignos da escravidão que o espera.
O egoísmo apoteótico insere-se no egocentrismo já detectado. A falha humana: ser, precisar, querer. Tudo o que poderia ser depreendido é perdido em palavras cruéis e o silêncio é o sinal absoluto que ficaram demasiadas coisas para dizer. O coração palpita em espasmos concêntricos de reflexão, expectante à espera que, talvez, não seja tarde demais, mas outra lei universal intervêm clamando a si: que tudo o que abandonado é, podre é, será. A imponência das acções passadas sulcou o buraco em que se enterram as certezas que tudo vai ficar bem.
A recusa em ser parte de um nada, a recusa em dar tudo o que não se tem. Os lamentos empobrecidos; um pedinchar ofensivo sobre aquilo que se considera cobardia. Uma pessoa em felicidade, perdida algures na sua personalidade, á procura do seu ego que tantas batalhas ganhou. Quando a penúria de outros apenas alimentou a paixão da sua conquista absoluta.
É igual, sempre foi...
Sempre foi, agora eu sei...
Talvez os sonhos sejam mesmo feitos para não serem vividos, apenas para serem sonhados... invejados... para sempre.

O Desastre Natural

Pensei que estava morto durante os segundos em que a bomba explodiu bem em cima de mim. Não conseguia sentir o meu corpo entre os escombros com os quais me deparava. O Inverno emocional deturpou as minhas capacidades; sei que já não via luz em lado algum... Estava perdido algures numa guerra que eu com certeza não tinha começado. Feridas, estando longe daquilo que se chamaria o meu lar. Lamber as feridas de um passado obscenamente forte que degolava prontamente.
Mas...
Surgiu um braço.
Surgiu luz...

(respiro...)
(...)

2 comment(s):

Quase que bastava a letra (essa musica é algo de outro mundo).. deixa-me apenas dar uma valente golfada de ar.... ok.

"Esperança e destino mortos", my point of view, o destino nunca existiu logo akilo k nao existe nao pode morrer. A esperança é apenas (mais) uma condiçao psicologica em k determinado individuo se encontra num determinado momento. Percebo (e percebo mm!) como a esperança invadir o sonho pode ser terrivelmente oneroso para a alma e (in)sanidade de uma pessoa.

"A falha humana: ser, precisar, querer(..)", falha... eu diria antes "condição" do ser humano. Principalemnte o ultimo -querer- é aí k nos diferenciamos do resto dos seres vivos, estamos conscientes daquilo que queremos, ou pelo menos do desejo de querer algo, ja que "querer" nao tem k ser, necessariamente, algo consciente.

"Talvez os sonhos sejam mesmo feitos para não serem vividos", nao poderia discordar mais desta frase, os sonhos sao feitos para serem tentados alcançar, vive-los ou nao é uma escolha nossa e, como cda escolha trás consigo uma consequencia (call it karma, if you will), acho k se deve ponderar kuais os sonhos realmente tentar viver e kuais, simplesmente, continuar a sonhar. É obvio que acredito que todos os sonhos sao alcaçaveis e que todos devem fazer o maximo por isso, pelos seus sonhos, mas medindo as consequencias de tal acto.

(Lembro que isto é apenas uma opiniao e critica pessoal ao texto ja que em termos de escrita e linguagem ja sabes o q te espera, nada senao congratulaçoes, e por isso mesmo decidir analisar o texto um pco mais profundamente desta vez.)

Continuando... O ultimo paragrafo (ou segunda parte) "O Desastre Natural" é algo k me deixou algumas duvidas, omega, sujeito poetico, está realmente satisfeito? E, parece-me a mim, haver um sentimento de esperança nas suas ultimas palavras, coisa que admitiu ter morrido na 1ª parte... Hmm é deveras algo a ponderar.

Abraço

By Anonymous Anónimo, at sexta-feira, janeiro 13, 2006  

a primeira parte é uma dissertação redundante e muito retórica bastante interessante. acho que é território já mijado por todos e não é necessario corrobar ou nao o que escreveste, já que será impossivel chegar a uma conclusao universal.o que quer dizer apenas que percebi o que querias transmitir, pois sabes faze-lo como ninguem.

a segunda parte acheia bastante interessante, a ideia está espectacular,a imagem perfeitamente descrita, para todos os que se poderão identificar,fica aí um espelho de humanidade para nos revermos

continua, é uma ordem

By Anonymous Anónimo, at terça-feira, janeiro 31, 2006  

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